POLÍTICA DE PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS DA PETROBRAS

Deputado federal Glauber Braga, PSOL do RJ.  Em 17.03.2022.

Brasileiro já gasta 22% do salário-mínimo para encher o tanque de gasolina.

Com mais de 13 aumentos da gasolina desde 2021, o brasileiro já precisa gastar 22% do salário-mínimo para conseguir encher um tanque de 35 litros de gasolina. 

O comprometimento médio do bolso do brasileiro com combustível em relação a outros países, incluindo vizinhos da América do Sul, mostra que somos quem mais gasta com o item.

Em todos eles, o máximo que o cidadão do país gasta com gasolina é 11,5% do salário-mínimo (Argentina e Chile), praticamente metade do que o brasileiro arca. Nos Estados Unidos, por exemplo, o gasto só chega a 2,9%.

Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. Além disso, a política de paridade de importação impede que a Petrobras cobre mais barato que importadoras de combustíveis (Shell por exemplo) mesmo que o valor de extração e refino seja bem mais baixo pela Estatal. Quem lucra alto? Os acionistas, que receberam R$101,4 bilhões pelos resultados em 2021.

O fim desta política de Preço de Paridade de Importação é a saída para que o valor do combustível no Brasil não seja exorbitante. Não podemos aceitar que seja baseado na cotação do petróleo mundial, em dólar, uma vez que produzimos mais de 80% em território brasileiro. Exigimos que o governo acabe com a paridade de preço.

EM TEMPO: Some-se a isso a venda das Refinarias. Faz-se necessário a reconstrução do país, uma vez que o desgoverno  Bozo vai deixar "terra arrasada". Devemos melhorar  a qualidade do voto em todos os níveis.