sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Lula diz que não manterá política de paridade internacional de preços da Petrobras

 

EXTRA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou suas redes sociais para criticar a atual política de preços da Petrobras. Pré-candidato para as eleições de 2022, ele afirmou que não manterá a atual legislação que obriga a estatal a reajustar o valor dos combustíveis de acordo com a variação do custo do petróleo no mercado internacional.

“​​Digo em alto e bom som: nós não vamos manter essa política de preços de aumento do gás e da gasolina que a Petrobras adotou por ter nivelado os preços pelo mercado internacional. Quem tem que lucrar com a Petrobras é o povo brasileiro”, publicou Lula.

A atual política de preços foi implementada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), após o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Lula associou as mudanças políticas na empresa à operação Lava-Jato, que revelou casos de corrupção na estatal, mas teria lhe perseguido politicamente, segundo defende o ex-presidente.

”O objetivo da Lava Jato a gente já sabe qual era. Era destruir a indústria naval nesse país. Destruir a indústria de óleo e gás. Olha o preço da gasolina agora... Não tem explicação essa política de preços nivelada pelo mercado internacional”, disparou o petista contra a operação que teve como símbolo seu possível adversário para 2022, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) .

O preço médio da gasolina acumula alta sucessivas no ano no Brasil este ano e tem sido um dos principais focos de pressão contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O próprio Bolsonaro afirmou recentemente em entrevista que queria rever a política de preços da Petrobras, mas não detalhou como.

EM TEMPO: A foto em destaque foi objeto de preconceito dos Bolsominios ao se referirem ao ex-presidente como a pessoa de "9 dedos sujos de graxa".  A privatização da Petrobrás está em curso há algum tempo através da venda das Refinarias. Enquanto Bozo diz suas besteiras a equipe econômica vai destruindo nosso patrimônio. É o remédio amargo do governo Bozo. 

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