segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Cinismo do Moro só não é maior que seu mau-caratismo, diz organizador de jantar de Lula e Alckmin

 

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

FOLHApress - CAMILA MATTOSO

seg., 20 de dezembro de 2021

 

SÃO PAULO, SP, 19.12.2021: LULA-ALCKMIN - Neste domingo (19), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (ex-PSDB) participam de um jantar promovido pelo grupo de advogados Prerrogativas. O evento gera expectativas sobre a possibilidade de diálogo entre ambos acerca das eleições de 2022.

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um dos organizadores do jantar que reuniu Lula (PT) e Geraldo Alckmin (sem partido, ex-PSDB) neste domingo (19), o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas, rebateu a declaração irônica de Sergio Moro sobre o evento.

"Moro está buscando imunidade parlamentar para fugir da cadeia, para onde ele deveria ter sido mandado quando, a pretexto de combater a corrupção, corrompeu o sistema de Justiça. É um juiz criminoso e parcial. E o cinismo dele só não é maior que o mau-caratismo", disse Carvalho à reportagem.

O ex-ministro de Jair Bolsonaro e pré-candidato do Podemos à Presidência da República em 2022 perguntou em suas redes sociais "impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?"

O jantar contou com cerca de 500 convidados no restaurante A Figueira Rubaiyat, em São Paulo.

Foi a primeira aparição em público de Lula e Alckmin em meio a articulações para que o ex-tucano seja vice do petista na disputa para o Planalto nas eleições de 2022.

Representantes de diversos partidos foram na festa. Rodrigo Maia, Gilberto Kassab (PSD), Baleia Rossi (MDB-SP), Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Orlando Silva (PC do B-SP), Carlos Siqueira (PSB), Márcio França (PSB), Marcelo Freixo (PSB-RJ), Fernando Haddad (PT), Gleisi Hoffmann (PT-SP), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Arthur Virgílio (PSDB) e Renan Calheiros (MDB-AL) estavam entre os presentes.

Antes do evento, Marco Aurélio Carvalho havia dito que Moro e João Doria (PSDB-SP) eram os únicos considerados "personas non grata" pelo grupo.

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