A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa, representa de fato um brutal ataque aos direitos sociais e trabalhistas, o qual atinge não apenas os funcionários públicos, mas o conjunto da população brasileira, principalmente os mais pobres, que sofrerão com a piora dos serviços públicos, hoje já bastante deteriorados, e com as privatizações.
O objetivo maior é
retirar a obrigação e a responsabilidade do Estado para com o atendimento às
necessidades básicas da população, fazendo com que serviços públicos
fundamentais como educação, saúde, previdência, assistência social e outros
deixem de ser direitos, permitindo a sua plena mercantilização.
O Estado passaria a
atuar apenas em algumas situações, de forma secundária, quando as empresas
privadas não tivessem interesse ou não conseguissem promover o serviço.
Está na hora de
apostar no fortalecimento e na organização das trabalhadoras e dos
trabalhadores, buscando tanto a preparação de um processo de greve geral contra
esse governo genocida e sua política de terra arrasada, como um longo e
dedicado trabalho de reorganização de nossa classe, mediante a construção, no
momento mais favorável da luta de classes, de um Encontro Nacional da Classe
Trabalhadora (ENCLAT), a partir do qual se possa produzir um programa comum e
uma unidade orgânica das trabalhadoras e dos trabalhadores.
As/os comunistas
continuarão apoiando e trabalhando para o fortalecimento do Fórum por Direitos
e Liberdades, que reúne atualmente o sindicalismo mais combativo do país, e
seguiremos participando dos espaços unitários de luta contra o governo, mas
jamais nos somaremos à manifestações promovidas pelas forças da direita, que
desejam aprofundar a agenda neoliberal.
A hora é de avançar
na ofensiva e ampliar a luta pelo “Fora Bolsonaro e Mourão! Impeachment já!”,
bandeira que para nós representa não só a luta contra o governo, mas contra o
capitalismo e pela construção do Poder Popular, no rumo do Socialismo.
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