Folhapress - MÔNICA BERGAMO
seg., 27 de setembro de 2021
***ARQUIVO***BRASILIA,
DF, 13.09.2021 - O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de lançamento do
programa Habite Seguro, programa habitacional voltado aos profissionais das
forças de segurança, no Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Entidades brasileiras de direitos humanos denunciarão à alta comissária para direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, a celeridade dada à tramitação de uma nova lei antiterrorismo que ampliaria a definição desse crime e os poderes do chefe do Executivo ao mesmo tempo. A proposta, do deputado bolsonarista Vitor Hugo (PSL-GO), foi aprovada em comissão especial da Câmara e já pode ser votada em plenário.
O projeto cria um sistema paralelo
de vigilância e repressão comandado pelo presidente da República, o que poderá
provocar uma sistemática violação da privacidade da população e colocar em
risco os opositores do governo, afirmam as organizações Conectas Direitos
Humanos, Artigo 19, Terra de Direitos e Rede Justiça Criminal.
No último dia 13, as mudanças na lei antiterrorismo
foram criticadas por Bachelet durante sessão do Conselho de Direitos Humanos da
ONU.
EM TEMPO: Evidentemente que isso faz parte, silenciosamente, do autogolpe que o presidente Bolsonaro quer aplicar, dando a ele mais poderes para reprimir a oposição, criando uma espécie de "polícia secreta". Daí a importância da população ir para às ruas protestar e melhorar a qualidade do voto.
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