Polícia de Cláudio Castro promove a maior chacina da história do Rio!
Fora bolsonaristas do
poder!
PCB-RJ
Em meio à pandemia,
com seus recordes de óbitos e contágio, a polícia do Rio de Janeiro efetuou, na
manhã desta quinta-feira, dia 06 de maio, uma operação de guerra na região do
Jacarezinho, na Cidade do Rio.
Mais uma vez a
política de segurança pública, com sua lógica do confronto e do abate, levou
pânico e medo à população. O resultado dessa criminosa ação foi a maior chacina
(que se tem conhecimento) da história do Rio de Janeiro. Rajadas de tiros,
helicópteros com atiradores, blindados e granadas teceram o cenário da manhã no
Jacarezinho, somado a denúncias de invasões de casas, agressões e apreensões
ilegais de celulares.
Infelizmente, esse
episódio mostra mais um capítulo de violações dos direitos humanos da classe
trabalhadora, de moradores de favelas, periferias e bairros populares, que
convivem com a brutalidade da política de segurança pública e suas criminosas incursões
sob o pretexto de combater o crime organizado.
A violenta ação
policial que matou 25 pessoas (até onde se tem notícia) e feriu dezenas de
trabalhadores ocorreu em horário de grande circulação de moradores, que, mesmo
em meio à pandemia, são obrigados a ir trabalhar, para garantir sua
sobrevivência, sob o medo da demissão e da pressão dos patrões e governos. A
ação policial ainda impactou no transporte, parando composições do metrô,
inclusive ferindo passageiros com estilhaços e interrompendo o trabalho de
imunização contra a Covid 19 em diversos postos de vacinação.
O PCB se soma ao
conjunto de organizações da sociedade civil, movimentos sociais e populares que
denunciam tanto a operação policial no Jacarezinho como as políticas de
segurança pública baseadas no confronto, no massacre e na criminalização da
população pobre, moradora de favelas, periferias e bairros populares.
Denunciamos que o que
está em curso é uma política de extermínio, racista e elitista conduzida pelo
governo da extrema direita de Cláudio Castro no Estado do Rio de Janeiro, em
alinhamento com o governo genocida de Bolsonaro e Mourão.
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