Foto: BBC News Mundo |
ANSA
(ANSA) - O
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou 10 novas ordens executivas
para o combate à pandemia de Covid-19 nesta quinta-feira (21).
As medidas envolvem desde a ampliação da realização de testes, novas regras para a segurança de viagens (com realização de testes e quarentena) e de trabalhadores em geral, a reabertura de escolas em segurança, as parcerias entre as agências federais e também com empresas privadas, além de expandir o acesso ao tratamento de doentes de Covid-19. Biden ainda reforçou sua meta de vacinar 100 milhões em 100 dias e disse que esse "é o dia 1" do plano". Para atingir o número, o presidente informou que já está trabalhando com os estados e com as agências federais para fazer a logística do programa.
Mais cedo, a deputada democrata Nancy Pelosi afirmou que o novo governo foi surpreendido que não havia nenhum plano de imunização nacional organizado pela equipe de Donald Trump e que foi "preciso começar do zero". Em um discurso antes das assinaturas, Biden afirmou que "não dava para confiar" na gestão da pandemia do governo anterior e que, por isso, lançou um plano nacional abrangente e único.
Presente na cerimônia, o infectologista Anthony Fauci - que era o principal membro da ciência da força-tarefa de Donald Trump - foi citado por diversas vezes e o mandatário afirmou que "você vão ouvir mais o Fauci do que o presidente". "Até agora, a gestão da pandemia foi uma triste falência", disse ainda, reforçando que os norte-americanos precisam usar máscaras de proteção e que isso não é uma "questão partidária, apesar de ter se tornado isso".
Biden ainda pontuou que o uso regular de máscaras pelos cidadãos pode evitar "até 50 mil mortes" até o fim de abril, mas reforçou que as coisas "vão piorar ainda mais antes de melhorar". "Infelizmente, nós vamos atingir as 500 mil mortes no próximo mês. Hoje já temos mais de 400 mil mortes, mais do que na Segunda Guerra Mundial e muita gente se surpreende quando falo que estamos em guerra", disse. Os Estados Unidos são os mais afetados pela pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 no mundo, com mais de 24,5 milhões de casos e 408.011 mortes. (ANSA).
EM TEMPO: Já pensaram como seria no Brasil caso Bolsonaro perdesse o mandato imediatamente? Agora durmam com essa bronca.
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