Poder360
© Reprodução Instagram @lulaoficial - 15.jul.2020
O ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a fala do ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal) Gilmar Mendes sobre o Exército brasileiro se associar a 1
genocídio na pandemia de covid-19. Disse que Gilmar estava certo em sua crítica
e que não culpou o Exército brasileiro pelas mortes, mas sim o fato de as
Forças Armadas não cobrarem 1 “comportamento adequado” do
presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia.
Em live com
petroleiros nesta 4ª feira (15.jul.2020), Lula disse que não é contra militares
ocuparem cargos públicos, mas que o general Eduardo Pazuello não entende de
saúde. Pazuello está no cargo há 2 meses. É substituto de Nelson Teich, que deixou a pasta por não concordar em
defender o uso da cloroquina em pacientes com covid-19, uma vez que não há
comprovação científica de sua eficácia.
Depois de criticar
Pazuello em uma live no sábado (11.jul.2020), Gilmar
afirmou em nota e no Twitter que respeita as Forças Armadas, mas que não cabe
a elas fazer política de saúde.
“Reforço mais uma
vez que não atingi a honra do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica, aliás, as
duas últimas nem sequer foram por mim mencionadas. Apenas refutei e novamente
refuto a decisão de se recrutarem militares para a formulação e execução de uma
política de saúde que não tem se mostrado eficaz para evitar a morte de
milhares de brasileiros”, disse o ministro
em nota.
Além de Pazuello,
outros militares têm altos cargos no Ministério da Saúde. O coronel Élcio
Franco, por exemplo, é secretário-executivo da pasta.
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