quinta-feira, 16 de julho de 2020

Lula defende frase de Gilmar e diz que Pazuello não entende nada de saúde


Poder360

 

© Reprodução Instagram @lulaoficial - 15.jul.2020 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a fala do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes sobre o Exército brasileiro se associar a 1 genocídio na pandemia de covid-19. Disse que Gilmar estava certo em sua crítica e que não culpou o Exército brasileiro pelas mortes, mas sim o fato de as Forças Armadas não cobrarem 1 “comportamento adequado” do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia.

Em live com petroleiros nesta 4ª feira (15.jul.2020), Lula disse que não é contra militares ocuparem cargos públicos, mas que o general Eduardo Pazuello não entende de saúde. Pazuello está no cargo há 2 meses. É substituto de Nelson Teich, que deixou a pasta por não concordar em defender o uso da cloroquina em pacientes com covid-19, uma vez que não há comprovação científica de sua eficácia.

Depois de criticar Pazuello em uma live no sábado (11.jul.2020), Gilmar afirmou em nota e no Twitter que respeita as Forças Armadas, mas que não cabe a elas fazer política de saúde.

“Reforço mais uma vez que não atingi a honra do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica, aliás, as duas últimas nem sequer foram por mim mencionadas. Apenas refutei e novamente refuto a decisão de se recrutarem militares para a formulação e execução de uma política de saúde que não tem se mostrado eficaz para evitar a morte de milhares de brasileiros”, disse o ministro em nota.

Além de Pazuello, outros militares têm altos cargos no Ministério da Saúde. O coronel Élcio Franco, por exemplo, é secretário-executivo da pasta.

EM TEMPO: Em primeiro lugar o Lula deve  ser contra que militares da ativa ocupem cargos públicos no governo. Caso o militar ocupe cargo público deve antes ir para a reserva. Por atribuição lógica os militares são estrategistas e disciplinados. Donde se conclui que eles jamais deveriam apoiar um ex-militar indisciplinado, o qual foi expulso do Exército,  isto é, votando e participando  com cerca de 3.000 militares, nesse desgoverno do despreparado, inclusive emocionalmente, Jair Bolsonaro. O certo seria tanto Pazuello, como também os demais militares irem desembarcando, pouco a pouco, desse desgoverno para não sujar mais ainda à imagem das Forças Armadas. Com sua esperteza,  Bolsonaro jogou nas costas do vice-presidente Mourão, general da reserva, a "tentativa" de impedir a devastação da floresta amazônica para recuperar  a imagem ruim do Brasil, receber recursos externos, preservar os investimentos internos e externos, o agronegócio e manter a participação do Brasil no acordo Mercosul com a Unidade Européia, hoje ameaçada pelo desmatamento. Mas, Bolsonaro não demonstra interesse em demitir o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nem em defender o meio ambiente e nem tão pouco preservar  a população indígena, atendendo suas reivindicações. Agora durmam com essa bronca, mas fiquem em casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário