(Photo by Andressa Anholete/Getty Images) |
Colaboradores Yahoo Notícias, 06 de junho de 2020
BRASILIA, BRAZIL - JUNE 05: President of Brazil Jair Bolsonaro speaks with press during amidst the coronavirus (COVID-19) pandemic at Alvorada Palace on June 05, 2020 in Brasilia, Brazil. Brazil has over 614,000 confirmed positive cases of Coronavirus and OVER 34,000 deaths.
Para se aproximar de partidos do
chamado Centrão, Jair Bolsonaro (sem partido) tem
distribuído cargos no governo a integrantes do bloco. Desde julho de 2019,
parlamentares já pediram a nomeação para mais de 700 postos. Destes, 325 foram
atendidos.
Segundo levantamento do jornal O
Globo, o governo aprovou 45% das indicações. Cerca de 200 foram rejeitadas. O
restante aguarda aprovação do governo.
Entre os contemplados, estão
políticos investigados pela Operação Lava Jato e envolvidos no esquema do Mensalão, quando o Centrão apoiava o governo Lula. Um dos principais
articuladores da aproximação com Bolsonaro, o deputado Arthur Lira (PP-AL), foi
denunciado à Justiça por corrupção passiva.
Nos últimos dois meses, o governo
recebeu 88 pedidos de nomeações. Destes, 11 foram aceitos após análise do
Palácio do Planalto. O PP de Arthur Lira, por exemplo, obteve o FNDE (Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação), agora sob comando de Marcelo Lopes da
Ponte, chefe de gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI), réu na Lava Jato.
A quebra da aliança com o Centrão foi uma das
promessas de Bolsonaro durante a campanha, embora ele já tenha se candidatado
por legendas do bloco, como PP. Alvo de mais de 40 pedidos de impeachment, o
presidente quer ampliar a base de apoio no Congresso.
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