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Correio Braziliense - Renato Souza
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal
Federal (STF), enviou à
Procuradoria Geral da República (PGR)
pedidos de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. Além disso, ele pediu a realização de oitiva do
chefe do Executivo no âmbito do inquérito sobre interferência política na Polícia Federal.
Os despachos seguem
curso natural do processo e foram realizados nessa quinta-feira (21/5). Três notícias-crime foram
apresentadas por partidos políticos e pedem novas diligências para apurar se o
presidente tentou interferir na Polícia Federal.
Além de Bolsonaro,
os autores também pedem que o celular do vereador Carlos Bolsonaro, filho do
presidente, seja apreendido. Quem analisa as ações é o Procurador-geral da
República, Augusto Aras,
que não tem prazo para decidir.
É papel do Estado apurar acusações,
diz Celso de Mello
Ao encaminhar as
solicitações, Celso de Mello destacou que é papel do Estado apurar acusações
criminais feitas por qualquer pessoa. “A indisponibilidade da pretensão
investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes
ignorem aquilo que se aponta na “notitia criminis”", argumenta Mello no
processo.
"Motivo pelo
qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados, quaisquer que
possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém
investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder
(Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado”,
prossegue o magistrado.
EM TEMPO: Alguém acredita que é possível corrigir uma pessoa com mais de 30 anos? Há quem diga que nem com 20 anos você consegue corrigir uma pessoa, principalmente se tiver uma personalidade doentia. Essa referência toma por base uma música antiga do cantor e compositor Marcos Valle, intitulada: "Não confio em ninguém com mais de 30 anos". Raciocínio extensivo para os quatro filhos de Bolsonaro. Agora durmam com essa bronca.
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