quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

AUTO-DETERMINAÇÃO DOS GARANHUENSES VERSUS LEGIÃO ESTRANGEIRA (*)



Carta da ONU
Em 1941, os Estados Unidos e Grã-Bretanha assinaram uma declaração na qual foram declarados os objetivos do mundo pós-guerra e a definição de vários princípios, entre eles o Princípio da Autodeterminação dos Povos. No mesmo ano os Aliados também assinaram a Carta do Atlântico. Em janeiro de 1942, 26 países assinaram a Declaração das Nações Unidas, que ratificaram esses princípios. A ratificação da Carta das Nações Unidas em 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, inseriu o direito de autodeterminação no âmbito do direito internacional e diplomático.
Dialogando com o texto divulgado, em 19.12.2019,  no Blog do Roberto Almeida, intitulado:
“UM FILHO DE GARANHUNS PODERÁ SER PREFEITO” 

Paralelamente podemos dizer:
A autodeterminação dos Garanhuenses  é o princípio que garante aos nossos conterrâneos  o direito de se autogovernarem, realizar suas escolhas sem intervenção externa (Sivaldo e Haroldo, ambos não têm autonomia e querem entregar a cidade ao domínio da Legião Estrangeira), exercendo soberanamente o direito de determinar o próprio estatuto político. Em outras palavras, é o direito que o povo de determinado município/país tem de escolher como será legitimado o direito interno sem influência de qualquer outro agente externo. É óbvio que as candidaturas de Sivaldo e Haroldo, são decididas por  “agentes externos”. Ou alguém tem dúvida?
Garanhuns, numa perspectiva pela Esquerda
Constatamos que está havendo uma acentuada ingerência de grupos políticos de outras regiões do Estado de Pernambuco, os quais ao se associarem com grupamentos políticos dependentes (sem autonomia) que habitam em nosso município, ocupam a cidade, fortalecendo o domínio da Legião Estrangeira, a qual vai completar 44 anos, em dezembro de 2020, de dominação  burguesa quando terminar o mandato do prefeito Izaías Régis. Por exemplo: o líder burguês Armando Monteiro é quem dita às regras do jogo político sem que o mesmo tenha algum vínculo com a nossa cidade.

Em quase meio século de dominação estrangeira e burguesa, a Legião Estrangeira foi incapaz de contribuir com  o desenvolvimento do município no que diz respeito  a produção agrícola, industrial, emprego, saúde, turismo, ambiental, dentre outros aspectos. Convém lembrar que, em nossa cidade, há uma precariedade urbanística e paisagística bastante acentuada. 

Pois é, a Legião  Estrangeira é aquela que cancelou o “Festival de Jazz”, fechou o Hospital Municipal e foi incapaz de aproveitar os 8 anos do governo Lula (nosso conterrâneo). Portanto nosso lema consiste em resgatar a cidade do domínio estrangeiro e burguês, preservando a autodeterminação dos povos, as liberdades democráticas, as conquistas sociais, a recuperação do meio ambiente, elevando a autoestima dos munícipes, numa perspectiva de  tornar o município auto-sustentável em direção ao Poder Popular. 

Concluindo, sugiro que as forças políticas que habitam no PCB, PSOL e PT, devam manter uma discussão permanente de uma “Aliança Tríplice”, fortalecendo as forças progressistas de nossa cidade, as quais lutaram em defesa do mandato da ex-presidente Dilma. 

EM DEFESA DA AUTO-DETERMINAÇÃO DOS GARANHUENSES, DO MEIO AMBIENTE, DO EMPREGO, SAÚDE, DAS CAUSAS SOCIAIS  E DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS.

(*) Independente de Certidão de Nascimento, fazem parte da Legião Estrangeira todos aqueles que trabalham contra os interesses do município e querem entregar à cidade ao domínio dos políticos de outras cidades. 
Escrito por Paulo Camelo de Holanda Cavalcanti, engenheiro civil, bloguista e militante político. 

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