Carta da ONU
Em 1941, os Estados Unidos e Grã-Bretanha assinaram
uma declaração na qual foram declarados os objetivos do mundo pós-guerra e a
definição de vários princípios, entre eles o Princípio da Autodeterminação dos
Povos. No mesmo ano os Aliados também assinaram a Carta do Atlântico. Em janeiro de 1942, 26 países assinaram a Declaração das Nações Unidas, que
ratificaram esses princípios. A ratificação da Carta das Nações
Unidas em 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, inseriu o direito de autodeterminação no
âmbito do direito internacional e diplomático.
Dialogando com o texto
divulgado, em 19.12.2019, no Blog do Roberto
Almeida, intitulado:
“UM FILHO DE GARANHUNS PODERÁ SER PREFEITO”
Paralelamente podemos
dizer:
A autodeterminação dos Garanhuenses
é o princípio que garante
aos nossos conterrâneos o direito de se autogovernarem, realizar suas
escolhas sem intervenção externa (Sivaldo e Haroldo, ambos não têm autonomia e querem entregar a cidade ao
domínio da Legião Estrangeira), exercendo soberanamente o direito de determinar o próprio estatuto político. Em
outras palavras, é o direito que o povo de determinado município/país tem de escolher
como será legitimado o direito interno sem influência de qualquer outro agente
externo. É óbvio que as candidaturas de Sivaldo e Haroldo, são decididas por “agentes externos”. Ou alguém tem dúvida?
Garanhuns, numa perspectiva
pela Esquerda
Constatamos que está
havendo uma acentuada ingerência de grupos políticos de outras regiões do
Estado de Pernambuco, os quais ao se associarem com grupamentos políticos
dependentes (sem autonomia) que habitam em nosso município, ocupam a cidade,
fortalecendo o domínio da Legião Estrangeira, a qual vai completar 44 anos, em
dezembro de 2020, de dominação burguesa quando terminar o mandato do
prefeito Izaías Régis. Por exemplo: o líder burguês Armando Monteiro é quem
dita às regras do jogo político sem que o mesmo tenha algum vínculo com a nossa
cidade.
Em quase meio século
de dominação estrangeira e burguesa, a Legião Estrangeira foi incapaz de
contribuir com o desenvolvimento do município no que diz
respeito a produção agrícola, industrial, emprego, saúde, turismo, ambiental, dentre outros aspectos. Convém lembrar que, em nossa cidade, há uma
precariedade urbanística e paisagística bastante acentuada.
Pois é, a
Legião Estrangeira é aquela que cancelou o “Festival de Jazz”,
fechou o Hospital Municipal e foi incapaz de aproveitar os 8 anos do governo
Lula (nosso conterrâneo). Portanto nosso lema consiste em resgatar a cidade do
domínio estrangeiro e burguês, preservando a autodeterminação dos
povos, as liberdades democráticas, as conquistas sociais, a recuperação do meio
ambiente, elevando a autoestima dos munícipes, numa perspectiva
de tornar o município auto-sustentável em direção ao Poder Popular.
Concluindo, sugiro que
as forças políticas que habitam no PCB, PSOL e PT, devam manter uma discussão permanente
de uma “Aliança Tríplice”, fortalecendo as forças progressistas de nossa cidade,
as quais lutaram em defesa do mandato da ex-presidente Dilma.
EM DEFESA DA AUTO-DETERMINAÇÃO DOS GARANHUENSES,
DO MEIO AMBIENTE, DO EMPREGO, SAÚDE, DAS CAUSAS SOCIAIS E DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS.
Escrito por Paulo Camelo
de Holanda Cavalcanti, engenheiro civil, bloguista e militante político.
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